segunda-feira, 21 de novembro de 2005

Uma Vida Iluminada

Com um título desses pode-se deduzir o que esperar deste filme...poesia. E poesia de primeira...
Um filme lindo, com cenários bucólicos, às vezes estilizados, tomadas rebuscadas, uma trilha sonora ao mesmo tempo cômica e nostálgica e um elenco sensacional!...
Elijah Wood (vestido de Clark Kent) assim como o superman, parece ter vindo de outro planeta. É um deslocado.
Talvez por isso mesmo, parta em busca, com tanto empenho, do significado de uma foto de seu avô, como que buscando um sentido para sua própria vida.

O avô de Jonathan é mais um imigrante que fugiu dos horrores da Europa na Segunda Guerra. E foi aqui que o filme mais me tocou...como tantos brasileiros também tenho avós que um dia saíram de seus países de origem e vieram para cá, a terra do Severino (putz...)...
Compreender nosso passado, conhecer a história de nossos ancestrais é algo que reforça nossa vida, trata-se de uma experiência enriquecedora, esclarecedora.
O filme, que poderia se chamar Procurando Augustine, mostra a viagem insólita de Jonathan para e pela Ucrânia. Como companheiros ele vai ter um velho que gosta de achar que é cego, de um jovem ucraniano que gosta de pensar que é um rapper americano e de um vira-lata "perturbado" que rouba a cena muitas vezes...
Muitas revelações surgirão e uma grande mensagem ficará na cabeça dos espectadores "iluminados":
nosso passado de alguma forma sempre estará presente com a gente.
Se me permitem uma humilde observação, acho que o filme tem muitos "finais"...demora para acontecer o The End...um problema que existe também (em um grau muito maior...) no último Senhor dos Anéis (o filme não acaba nunca?!...) do mesmo Elijah 'Frodo' Wood.
Mas que nem de longe ofusca esta fita "iluminada"... Assista!

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

O Senhor das Armas

Cara, que filme!...
Uma trama muito bem escrita...uma montagem de tirar o chapéu...uma sequência inicial de bater palmas...e um Nicolas Cage inspiradíssimo!...
Este é O Senhor das Armas (que podia ter sido traduzido ao pé-da-letra, The Lord Of War, O Senhor da Guerra). Um filme que com certeza não vai ter grande bilheteria nem muita repercussão...Nestes tempos de Dois Filhos de Francisco, O Senhor das Armas é muito pra cabeça da maioria dos espectadores...mas é um filmaço!
Faz a gente se envolver, se angustiar, faz a gente pensar...sim, porque há muita denúncia no seu enredo...aliás está aqui uma de suas grandes qualidades: mostrar escancaradamente os bastidores do comércio ilegal de armas, algo que todo mundo sabe que existe mas que nunca havia sido contado no cinema e de uma forma tão direta e sucinta.
Nicolas Cage faz um daqueles vilões que tem a mesma quantidade de cinismo e carisma, provocando um constrangimento saudável que nos leva a refletir sobre muitas questões (a turma do Sim no referendo devia ter assistido a este filme antes de aderir a uma causa tão inconsistente...). O tráfico de armas existe e sempre vai existir porque é do interesse dos mesmos governos que patrocinam campanhas milionárias a favor do desarmamento que as coisas continuem como estão.
Não espere por personagens previsíveis, finais felizes ou soluções politicamente corretas em O Senhor das Armas...
O filme é um soco no estômago! Mas um soco que muita gente deveria levar...
PS: se você não viu, assista antes ao documentário Fahrenheit 9/11 e depois vá ao cinema. Sua percepção do filme será maior...

sexta-feira, 30 de setembro de 2005

High Noon - Matar ou Morrer












Como é bom ver um filme antigo que não perde sua força com o passar do tempo!
Um roteiro enxuto, poucos diálogos e uma tensão crescente até o final do filme.
Tudo contado em tempo real (bem antes de Jack Bauer e suas 24Horas)!...
Estou falando de Matar ou Morrer. High Noon no original.
Alguns poucos momentos principalmente nas cenas de duelo ficaram um pouco datadas é verdade, mas a energia do filme continua intacta. Impossível não embarcar na ansiedade nervosa da história do xerife Kane que não recebe a ajuda de ninguém e vai enfrentar a morte sozinho.
O temido Frank Miller que chega no trem do meio-dia vem decidido a se vingar do homem que o colocou na cadeia: o delegado Will Kane.
Abandonado por todos, num primeiro momento até por sua esposa, Gary Cooper faz o velho herói clássico, solitário, que tem várias oportunidades de fugir mas se recusa a abandonar sua missão de proteger a cidade em que vivia dos foras-da-lei.
Matar ou Morrer. Feito em 1952 mas consegue se manter eletrizante até hoje.

terça-feira, 26 de julho de 2005

Chocolate!!!

Até que enfim Tim Burton resolveu fazer um filme legal!
Não sou fã do diretor mas reconheço que ele é respeitado por muitos críticos que entendem de cinema bem mais do que eu...
Mas o fato é que depois de algumas porcarias como Planeta dos Macacos, o senhor Burton se redimiu. Confesso que fui assistir a esse filme com vontade de gostar dele, movido por uma certa memória afetiva de um clássico das Sessões da Tarde da minha infância...E não foi preciso esforço para gostar dessa Fantástica Fábrica de Chocolate: o filme faz rir, faz chorar, diverte, emociona, encanta!...
Conversando com meu amigo Paulo Gustavo, lembramos que uma das qualidades da Fantástica Fábrica é que não se trata de um filme só para crianças. Há elementos suficientes para todas as idades. Mais que isso, por alguns momentos você vai se perceber um pouco criança...
Como um mágico e delicioso chocolate recheado das boas lembranças da infância de todos nós...

quarta-feira, 20 de julho de 2005

Sin City


Simplesmente a melhor adaptação de quadrinhos para o cinema de todos os tempos. Violento, rápido, seco, sensível. Elenco sensacional, trilha sonora sinistra, fotografia esplêndida, um trabalho de direção de arte que merece aplausos...
Personagens marcantes, heróis que lutam para manter algum traço de valor em meio ao mundo selvagem em que vivem onde só há morte, sexo e dinheiro. Sin City dá um banho visual como há muito tempo não se via...

Aplausos para Robert Rodriguez, o diretor, e Frank Miller, o criador da série nos quadrinhos e que também assina a direção do filme e faz uma ponta como o padre. Imperdível!

quarta-feira, 13 de julho de 2005

Cadê os irmãos Wachowski?

Cadê os caras que criaram Matrix?
Sumiram?
Tão torrando a grana que ganharam com a trilogia?
Será que vão voltar com outra idéia incrível?
Com outro filme pra entrar pra História?
Aguardemos...

segunda-feira, 11 de julho de 2005

A Queda - As Últimas Horas de Hitler

Em 2002, passou um documentário meio despercebido aqui em Sampa chamado Eu Fui a Secretária de Hitler. Nele, a gente via durante uma hora e meia, uma velhinha de nome que não consigo pronunciar (Traudl Junge) relatar sua experiência como estenografa do Führer. Imagine encontrar viva, quase 60 anos depois, uma mulher que trabalhou com Hitler até o último dia dele! O ditador ditava suas cartas, documentos, discursos e era ela quem datilografava! A jovem Traudl Junge chegou a viver no bunker em que Hitler se matou!... As exclamações são porque não consigo entender como demoraram tanto pra achar essa mulher!...Seu depoimento é tão rico que permitiu aos cineastas de hoje reconstruir com uma riqueza de detalhes impressionante, os últimos dias de Hitler!...
E é aqui que está o grande valor deste filme A Queda – As Últimas Horas de Hitler.
Não é grande cinema, não é um filme pra se levar a namorada ou curtir num final de semana.

A Queda é um irretocável documento, fundamental para a compreensão de vários aspectos deste momento histórico, a Segunda Guerra Mundial.
A loucura de Hitler e de seus seguidores mais próximos, a rendição alemã, tá tudo ali, nos últimos dias de Adolf Hitler.
Meu destaque fica para o final do filme em que vemos as imagens do documentário com a Traudl Junge original assumindo alguma culpa, apesar de alegar não ter conhecimento dos abusos cometidos pelos alemães, ela reconhece que errou em não ter procurado a verdade, mesmo sendo muito jovem. E pra mim esta é uma grande lição que fica no filme. Ninguém deve achar que vai envelhecer inocente por não saber das coisas. Procure saber. A informação está aí para todos. Não há desculpa. Acho um pensamento bastante útil para estes tempos de empulhação, corrupção, descaramento e impunidade que acometem esta nação de analfabetos, alienados e ignorantes por opção.



A Queda - lembrei da frase de Cícero..."Ignorar o que aconteceu antes de você ter nascido é ser pra sempre uma criança..."
Posted by Picasa

segunda-feira, 4 de julho de 2005

Guerra dos Mundos


O último filme com a grife Spielberg é um honestíssimo acompanhamento para uma boa pipoca. Quem torcer o nariz, sinceramente, está com má vontade. Quando o chão começa a rachar sob os pés do Tom Cruise sentimos aquela gostosa sensação de estarmos diante de um filme B da melhor estirpe (e não há mal nenhum nisso). A sequência de imagens inicial que funde a gotícula de água com protozoários ao planeta Terra e a um semáforo é um exemplo de síntese que só mesmo um grande cineasta conseguiria fazer.
Além disso, Spielberg parece se divertir fazendo inúmeras citações conscientes a seus filmes anteriores (Contatos Imediatos, Minority Report, Jurassic Park, ET).
Mas desconfio que, em alguns momentos, o seu inconsciente também se manifeste de forma eloqüente. Por exemplo, fica difícil não traçar um paralelo entre as cenas em que as multidões humanas caminham com horror e desalento rumo a um destino fatal aparentemente sem saída e injustificável com as imagens dos judeus rumo aos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Nas palavras de um personagem: "não se trata de uma guerra, mas sim de um mero extermínio".
Muita gente prefere a metáfora mais atual do terrorismo transcontinental do século 21 e do Choque de Civilizações previsto por Samuel Huntington. De qualquer modo, é importante lembrar que a história original saiu da cabeça de um autor impregnado pela novidade darwinista do final do século 19. Mas estas transposições temporais -- e geográficas --já funcionaram bem no cinema antes (vide o Apocalypse Now do Coppola que atualiza para o Vietnã norte-americano a crítica ao imperialismo pensada por Conrad para a África negra britânica). Ou seja: o horror humano é atemporal. E, para nossa sorte, a diversão de exorcizar esse mesmo horror no escuro conforto do cinema, também
.

terça-feira, 28 de junho de 2005

Filosofia com bom humor

Quem foi que disse que filosofia tem que ser uma coisa chata, reflexiva, monótona, tediosa?
Se você ainda não viu "O Guia do Mochileiro das Galáxias" não sabe o que tá perdendo!...
Um fime que consegue ser engraçado, profundo, emocionante e inteligente.
Roteiro 10, montagem 10, elenco de primeira, efeitos na medida...
Não é um filme pra qualquer um...se você for um pouco mais exigente que a média vai gostar do que vai ver e do que vai pensar depois de ter visto!...
Confira!

O Guia do Mochileiro das Galáxias
Posted by Hello

segunda-feira, 27 de junho de 2005

Nicotina

O filme Nicotina é ótimo, vale a pena assistir... Já o Sr e Sra Smith, pelo amor de Deus.

sábado, 25 de junho de 2005

Perto Demais - Closer...

Quatro figuras completamente diferentes em busca de amor. Não acham.
O resultado é um grande filme. Daqueles que todo mundo que assiste guarda na memória uma cena, um diálogo, uma situação...
Corajoso, honesto até demais, Closer chega a ser revelador.
Mas como este não é um espaço para críticas de cinema amadoras e sim um lugar para discutir impressões pessoais aqui vai a minha observação: não consigo, como homem acreditar que a personagem da Julia Roberts queira trocar o seu marido (Clive Owen) pelo 'sem-sal' Jude Law...Já discuti isto com amigas e todas me dizem que não entendo que ela (Julia) simplesmente se apaixonou, e que uma mulher nessas condições não quer saber se o objeto de sua paixão é feio ou bonito, alto ou baixo, gordo ou magro...Paixão não se explica e ponto final.
Mas que o cara é 'sem-sal', isso ele é...
E você? Qual a cena que mais te marcou no filme Closer-Perto Demais?
(...eu gostei de ver a 'Rainha Amidala' de fio-dental...hê, hê, hê...)


Closer - Rei Arthur, Rainha Amidala, Alfie e Erin Bronkovich. Que suruba!!
Posted by Hello

quinta-feira, 23 de junho de 2005

O filme que mudou a vida de Spielberg...



Li numa entrevista com Stephen Spielberg que em sua juventude, ainda incerto de seu futuro profissional, ele decidiu se tornar cineasta após assistir a um filme específico.

Assim mesmo...desse jeito...ainda impactado pela projeção, na saída do cinema, Spielberg decidiu a sua vida...


Que filme é esse que mexe com a cabeça de um adolescente tão especial como o jovem Stephen?
Que filme é esse que marcou a história do cinema de forma arrebatadora?

Que filme é esse que tem uma das fotografias mais lindas de todos os tempos usando como cenário apenas céu e areia?

Lawrence da Arábia, de David Lean, 1963.

Tudo que havia pra ser dito sobre esse filme já foi dito por críticos, estudiosos, profissionais do cinema...

Eu o assisti pela primeira vez quando tinha 11 anos de idade.
Lembro-me até hoje da sensação de desolação que senti, de pequenez em meio ao impassível, grandioso e assustador Saara.

Fiquei emocionado com a imensidão daquele deserto e com o tamanho da obsessão daquele homem solitário em vencer seus desafios...

Desde então, o Saara despertou em mim um interesse enorme por tudo que se referia ao Oriente.
Na minha cabecinha de 11 anos, era um lugar de heróis, de histórias fantásticas, um lugar onde ainda poderíamos encontrar as ruínas de um tempo mágico por onde passaram Simbads e Sherazades...


Ninguém nunca vai saber o que senti quando anos depois, em 2002, tive a oportunidade de, numa viagem ao Egito, sentar-me na areia sozinho e contemplar um pôr-do-sol no deserto do Saara.

Spielberg assistiu ao filme certo.
"Ninguém nunca mais volta o mesmo depois de ver o Saara pela primeira vez" disse um nativo que me alugou um camelo naquele dia.

Lawrence da Arábia também.
Você não é mais o mesmo depois de assisti-lo.
Um filme inesquecível!
Posted by Hello

Aldrin das Arábias...pirei!...
Posted by Hello

sábado, 18 de junho de 2005

O melhor filme que vi neste ano até agora...

"Mar Adentro, mar adentro, mar adentro..."

Aprendi que quando a gente não tem palavras para definir uma emoção o melhor a fazer é ficar quieto...
Mar Adentro foi o melhor filme que vi em 2005.
Acho difícil eu mudar de idéia.
E você? Qual o melhor filme que viu neste ano até agora?


Javier Bardem - que filme! Posted by Hello

Sábado é dia de cinema...

...qual é seu Cinema favorito?
E qual é a pior sala de cinema de São Paulo?

quinta-feira, 16 de junho de 2005

O novo Batman...de novo uma m...

Batman Begins...
Alguém pode me explicar por que escolheram um ator que visivelmente fez plástica no nariz para interpretar Batman?
Alguém pode me dizer de onde tiraram essa história do Batman ter aprendido artes marciais com um grupo de malucos no Himalaia??
Alguém pode me dizer o que é aquele vilão do filme que bota um saco de batata na cabeça e assusta todo mundo???
Alguém pode me explicar pra que o Batman muda de posição dentro do batmóvel (que deveria se chamar bat-tanque...) deitando no meio do motor????
Alguém reparou que o Bruce Wayne do filme tem uma berruguinha no nariz do lado do olho direito????? Com um sinal desse, um dia vão descobrir que ele e Batman são a mesma pessoa...
Alguém pode me dizer como é que se gasta 180 milhões de dólares pra se fazer um fime tão ruim assim??????


O novo Batman...não perca seu tempo... Posted by Hello

segunda-feira, 13 de junho de 2005


Na noite de estréia de Star Wars, fui ao cinema com meus amigos Juan Alberto (à esquerda) e Paulo Gustavo (o de preto). Assistimos ao último episódio de Jorge Lucas Skywalker. SEN-SA-CIO-NAL!!!Posted by Hello

Histórias quebradas...


Neste final de semana, revi dois filmes que gosto muito: 21 Gramas e Amnésia.
Fico hipnotizado com o trabalho de edição desses filmes!...
Conversando com meu amigo, o crítico-de-cinema-ainda-desconhecido João Jota Souza, cheguei à conclusão de que há uma diferença fundamental na construção dessas duas histórias: enquando em Amnésia, você não sabe "o quê acontece quando", em 21 Gramas a edição, apesar de também ser fragmentada, respeita uma ordem cronológica. Você já viu a opção dos extras de Amnésia em que dá pra ver o mesmo filme reeditado de forma linear?Posted by Hello

Amnésia (Memento) - outro exemplo de narrativa fragmentada Posted by Hello

sábado, 11 de junho de 2005

Uma dica para o Dia dos Namorados...

Tem filme pra rir...tem filme que é pra chorar...
E tem filme que fica melhor se a gente assiste ao lado de uma pessoa especial!...
Qual é a sua dica de filme para o Dia dos Namorados?


esta cena é de um filme que eu adoro!....você conhece? Posted by Hello

Qual é a melhor história de amor do Cinema? Posted by Hello

Listas...

O ser humano tem fascínio por listas.
É a lista dos vencedores, das mais tocadas, das mais belas, dos mais rápidos...
E vira-e-mexe sai uma listinha por aí com os melhores filmes de todos os tempos.
Na última que se teve notícia, organizada pela revista Time há algumas semanas, dentre os 100 melhores filmes de todos os tempos, havia o brasileiro Cidade de Deus.
Se você não foi chamado pra votar na listinha da Time, chegou a sua vez!
Publique aqui a sua "lista" - Os Cinco Melhores Filmes de Todos os Teeeeempos", na sua humilde opinião...


Cidadão Kane - para muitos o maior filme de todos os tempos. E você? Qual é o seu filme número 1? Posted by Hello

sexta-feira, 10 de junho de 2005

Letras na tela

Dizem que escrever sobre cinema é como cantar sobre artes plásticas. (se bem que, para ser sincero, eu teria curiosidade em saber como Maria Callas entoaria uma pintura de Picasso).

Cinema é para ser visto. E ponto final (diriam os puristas).

Mas nós não estamos interessados em purismos.

Estamos interessados em comer cinema, sonhar cinema, inspirar e expirar cinema e, principalmente, ler e escrever sobre cinema de forma apaixonada e diletante.

E todos estão convidados a partilhar desta experiência.

Há muito mais letras entre a tela do cinema e o seu olhar do que supõe a nossa vã filosofia.

E não estou falando dos créditos do filme. Nem da hermética sopa de letrinhas de grande parte da crítica.

Cinema na mesa. Para quem tem fome de filme.

Bem-vindos !