domingo, 27 de fevereiro de 2011

...and the Oscar goes to...Capitão Nascimento!...

Se só valesse a opinião dos brasileiros, a pergunta qual o melhor filme que passou nos cinemas do Brasil em 2010, só poderia ter uma resposta: Tropa de Elite 2.

chutes...

Tá meio fácil chutar quem são os que levam os Oscars deste ano...no meu bolão eu apostaria no óbvio: Colin Firth melhor ator, Discurso do Rei melhor filme, Natalie Portman melhor atriz, Christian Bale melhor coadjuvante e no diretor de Discurso, Tom Hooper. Essa é uma lista pra acertar o resultado. Na minha lista de torcedor, daria o Oscar de Melhor Filme do ano para A Rede Social. Melhor Diretor tinha que ser o Christopher Nolan pelo seu A Origem, o filme mais difícil de fazer da lista. Melhor ator é o Colin Firth mesmo. Assim como melhores coadjuvantes para Christian Bale e Melissa Leo, ambos pelo mesmo filme O Vencedor. Melhor Roteiro Original é A Origem. Melhor Roteiro Adaptado deveria ser de A Rede Social. Essas são as minhas preferências, é quem eu gostaria de ver ganhando um prêmio hoje. Mas como disse, são apenas os palpites inexpressivos de um humilde telespectador de Oscar, espectador de filmes...

Hoje é noite do Oscar...

Sim, eu admito, me divirto e gosto de assistir à cerimônia...não é sarcasmo. Claro que é sempre saboroso curtir o exagero do figurino de algumas celebridades mas eu gosto mais de assistir àqueles momentos em que alguns atores ou diretores entram para a história. Danny Boyle subindo com seu elenco hindu no palco quando ganhou dois anos atrás com seu Quem Quer Ser Um Milionário foi lindo. A noite em que Fellini, ao ser homenageado, homenageia sua Giulietta, nunca esqueço...Ou quando Fernanda Montenegro tava lá assistindo à sua derrota para a esquecível atriz de Shakespeare In Love...enfim, foram muitos momentos. Mas um que não vi mas me deu muita vontade de ter assistido de perto é o está aqui nesta foto:
Clark Gable, Cary Grant, Bob Hope e David Niven, reunidos em 1958 nos bastidores da cerimônia, roteirizando as piadas que fariam naquela noite. Fiquei um tempo admirando a foto e imaginando o quê essas grandes figuras poderiam estar falando ali de tão engraçado, e com certeza devia estar muito engraçado mesmo! Que grande momento dos bastidores do cinema há nessa foto!...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

127 Horas

Eu queria entender por quê este filme não está indicado para o Oscar de melhor diretor? Só porque o Danny Boyle ganhou dois anos atrás com seu Quem Quer Ser Um Milionário? Os velhotes da academia acharam o filme apelativo demais? Aliás muita gente com quem conversei tem evitado ver este filme por medo das cenas mais fortes da já alardeada auto-mutilação. Gente, 127 Horas é muito, mas muuuito mais do que isso! Que início deste filme espetacular (alguém reparou na inteligente escolha do momento em que foi inserido o título do filme?)! E que edição incrível! E a direção de ator não conta? Ou o que acharam do show que James Franco dá ficando quase 80% do filme sozinho em cena? Pelamordedeus que filmaço! Preciso ver again, and again, and again...

O Discurso Do Rei

É um filme muito bom, mas é também aquele velho exemplo de filme lançado pela máquina do marketing da indústria do cinema que sempre acontece nas vésperas do Oscar e promove absurdamente alguns filmes levando público e muitas vezes a crítica a superestimá-lo... É verdade que há um show de atuações aqui como poucas vezes se vê num filme. Se Collin Firth ganhar como melhor ator, a Academia não estará sendo injusta com os outros candidatos, apesar do páreo ser duro. Mas o filme em si não é espetacular. Apesar do roteiro acima da média, tive a sensação de que o filme fica na superfície e tenta ser engraçadinho muitas vezes, o que me aborreceu um pouco. A história a esta altura você já deve saber, é sobre o rei George VI da Inglaterra, pai da futura rainha Elizabeth e avô do principe Charles. O rei era gago e tinha verdadeiro pavor de falar em público, principalmente em seus pronunciamentos no rádio. O título se refere ao discurso que George VI teve que fazer para anunciar que a Inglaterra estava em guerra contra a Alemanha. Acho que o maior pecado do filme foi não ter explorado a comparação entre os discursos eloqüentes de Hitler e os hesitantes e claudicantes pronunciamentos de George VI, comtemporâneos do maior evento da história do século XX. Mas é um bom filme, que vale a pena ver! E deve ganhar o Oscar de Melhor Filme desta noite.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tropa de Elite 2 na sua casa

Chega hoje nas lojas e locadoras de todo país o fenômeno de bilheteria, o filme que foi assistido por mais de 11 milhões de pessoas nos cinemas (11.192.781, especificamente) e que gerou renda acumulada de R$104.071.662, agora em DVD e Blu-Ray.

Tropa de Elite 2 teve recorde nacional nas vendas em Blu-Ray.
Além do sucesso de público, o filme também se destaca pelo forte esquema implantado no combate à pirataria.
O áudio em português é 5.1 DTS HD ou 5.1 Dolby Digital
Há legendas em português - para atender as necessidades especiais dos deficientes auditivos.
O preço sugerido para o consumidor é honestíssimo: R$ 29,90. Esta política comercial é inédita no Brasil para o lançamento de um título em Blu-Ray.
Pedi o meu trocando pontos que tinha acumulado na FNAC, só quero ver se vão me mandar mesmo.
Até a noite confirmo...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O Vencedor

Com 7 indicações para o Oscar, estréia nesta sexta um filme que achei espetacular: The Fighter. Como o título O Lutador (que seria o correto) foi dado ao filme com o Mickey Rourke ano retrasado, este legítimo The Fighter virou aqui O Vencedor. Caracaaaa! Que filme ducaaa! Você sai do filme inspirado! Ok, tudo bem que é mais um filme de boxe, com lutadores fracassados, uma família decadente, o subúrbio de uma cidade pequena do interior dos EUA e vários outros elementos que você já viu em vários outros filmes de boxe.
Só que este tem algo mais...pra começar tem um Christian Bale explosivo no papel de Dick Eklund, peso médio que perdeu quase tudo na vida, o treinador, as lutas, a carreira afundado no vício em drogas pesadas como crack. Outro brilho do filme tá no elenco feminino que dá um show! A mãe dos lutadores ficou com Melissa Leo que ganhou coadjuvante ano passado por Rio Congelado e concorre de novo neste ano, aqui faz uma perua suburbana mãe de 7 filhos, os dois lutadores e mais cinco mulheres igualmente loucas, desocupadas e cheias de frustração. A namorada de Micky Ward, o irmão mais novo, é o outro ponto de força feminino, interpretada pela Amy Adams, a mesma de Julie e Julia, irreconhecível aqui como a barwoman que conquista o coração do não tão jovem lutador, Micky Ward (Mark Wahlberg). Aliás é  em torno dele que gira tudo. O cara é um touro, não só pelo tamanho (nunca vi esse ator tão forte num filme) como também na sua determinação em seguir em frente mesmo com sua família jogando contra. Mark Wahlberg se apaixonou pelo roteiro 5 anos antes e fez de tudo para levar a história às telas. Chegou a construir um ringue em casa e treinar boxe diariamente. o resultado se vê no filme.
Se é possível apontar um algo que não ficou tão legal são as cenas de luta que nem são tantas assim (porque o filme não é só sobre boxe, é verdade! pode ver!) não são incríveis, verossímeis como outros filmes do gênero já conseguiram fazer. Mas isso não compromete o resultado de forma alguma.
Ao final, quando vemos os dois irmãos reais aparecerem nos créditos dá uma sensação de vitória redobrada: - Poxa! Isso aconteceu mesmo!
Apesar das 7 indicações, é muito pouco provável que leve a mais desejada que é a de melhor filme. Mas isso é uma questão que envolve muito mais as campanhas que os estúdios estão fazendo neste momento do que os méritos do filme em si.
Sensacional, inspirador, arrebatador como nos melhores momentos de Menina de Ouro, este O Vencedor é muito mais que um filme de boxe, é um filme humano e emocionante.

As Top's

O IMDB publicou uma lista com as 50 atrizes mais bonitas do momento.
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