segunda-feira, 23 de junho de 2008

Indiana Jones...

...falar mal de Indiana Jones (esse da Caveira de Cristal...) é como falar mal do trabalho de um amigo...a relação que tenho com os filmes anteriores da série é de carinho e gratidão pelas horas divertidas que passei na minha adolescência graças a Spielberg e Lucas.
O filme tem boas cenas de ação, mas chega a ser chato pacas...ainda assim não consigo falar mal dele...se é que vocês me entendem...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ratatouille e Proust...


Ratatouille foi um daqueles filmes que esqueci de postar aqui no bloguinho...Esqueci, não...Deixei de postar porque, lembro bem, saí do cinema tão maravilhado com o que vi que não me senti capaz de registrar com eficiência tudo o que eu havia percebido...graças aos meus sobrinhos Julia e Vinicius com quem revi o filme recentemente, tive um momento de iluminação que transcrevo aqui agora...
Brad Bird, o todo poderoso da Pixar/Disney, diretor/roteirista de Os Incríveis e deste Ratatouille já mostrou em várias entrevistas que é um homem muito inteligente, de vasta cultura e perfeccionismo único. Lendo um artigo sobre o centenário de Em Busca do Tempo Perdido, o monumento literário que nasceu em 1908 das mãos de Marcel Proust, lembrei da xícara de chá com o biscoito que transportam o personagem até sua infância e dão origem aos 7 volumes de Em Busca do Tempo Perdido...Pois bem, eu acho hoje que todo o filme foi criado, escrito e produzido em função de uma única cena, a mais genial de Ratatouille: a cena em que o crítico, Monsieur Ego, prova do ensopado de legumes preparado pelo mini-chef e dá um salto no tempo até sua memória infantil...não é à toa que o filme se passa na França...como disse, Brad Bird é um homem muito inteligente...
Ratatouille não é um filme sobre um rato que quer ser cozinheiro.
É também um filme sobre a memória e o tempo...

domingo, 1 de junho de 2008

Luto por Lorenzo...


Com uma interpretação arrebatadora de Susan Sarandon e a competência de sempre de Nick Nolte, o Óleo de Lorenzo, filme de 1992, que já passou umas 200 vezes na TV, dirigido pelo George Miller (diretor de cinematografia peculiar, ele tem no currículo Mad Max e Happy Feet, por exemplo...e as Bruxas de Eastwick que eu adoro...) , bem este filme contava a história real de Lorenzo que ainda garoto descobriu que tinha uma doença incurável que degenerava seu sistema nervoso e que não lhe restava muito tempo de vida. Contrariando a opinião de todos os médicos, os pais de Lorenzo, leigos, decidem estudar a fundo a doença do filho e se aprofundam em medicina e bioquímica a ponto de desenvolverem uma fórmula a base de azeite de oliva que permitiu a Lorenzo que vivesse até o dia de ontem, 31 de maio de 2008, quando veio a falecer aos 30 anos. O filme é conhecido, muito bonito, um registro honesto e vigoroso da força do amor dos pais quando decidem enfrentar o impossível pela vida de seu filho.
Lorenzo se foi...o filme fica.
Descanse em paz, Lorenzo...