sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Retrato De Dorian Gray

Há várias grandes histórias da literatura mundial que ainda estão esperando por uma versão cinematográfica à sua altura. A Divina Comédia, por exemplo, nunca ganhou uma adaptação competente nas telas. Don Quixote também não. Dostoiévski então, nem pensar.
O mesmo vale para o clássico O Retrato de Dorian Gray. A história muita gente já sabe é do belo e jovem Dorian que ganha uma bolada de herança e cai no mundo, ou melhor, em Londres. Lá conhece todo tipo de balada, vícios e mulheres. Ao mergulhar nesse mundo e perder sua inocência, um retrato que Dorian mantém trancado no sótão vai adquirindo todas as marcas de suas vicissitudes. A imagem de Dorian no quadro vai se transformando num monstro deformado.
A obra que discute com charme questões que vão da ética à vaidade não teve ainda uma transposição para as telas que merecia.
Este a que assisti é raso como um pires e com um retrato que se mexe toda hora tentando pregar peças no espectador, tipo filminho de terror. Blé...
O diretor é o mesmo da bela versão de Othelo para o cinema com o Lawrence Fishburne de 1995.
Lá ele  acertou, aqui, nada a ver...Estréia dia 4 de fevereiro nos cinemas.

2 comentários:

Carla Forseti disse...

Acho que as pessoas, até para fazer as boas adaptações seguem a Teoria da Cauda Longa do Andersen... os hits vendem mais... (será?)

Carla Forseti disse...

Anderson*