sábado, 2 de maio de 2009

O Leitor

O filme que deu o Oscar para Kate Winslet neste ano é um filmeco pra ser esquecido. Trama inverossímel, personagens mal resolvidos, direção fraca e uma atriz principal se esforçando para dar algum peso a esse samba do crioulo doido. Ela faz uma alemã com o passado ligado ao nazismo. Se envolve com um garoto uns 20 anos mais novo. Seu papel era pra ser de Nicole Kidman mas esta disse não ao seu amigo o diretor Stephen Daldry (que a dirigiu em As Horas, que lhe rendeu um Oscar) que chamou Ms Winslet que disse ser seu trabalho mais difícil , já que nunca havia vivido nada parecido com a vida de sua personagem. Aliás acho difícil algum ser humano na face da terra passar por algo parecido com o dramalhão mexicano vivido por Hannah Schmidt. É a única história do mundo em que uma pessoa prefere morrer do que assumir que não sabe ler...putz, contei o final do filme...mas quer saber? Não se preocupe. Não vale a pena ver mesmo...pior foi ler uma entrevista com o diretor não sei aonde dizendo que ele pretendia mostrar o drama de pessoas vítimas do preconceito por terem participado do nazismo na Segunda Guerra Mundial...pelamordedeus, cala a boca, meu senhor...

4 comentários:

Sheyna A. A. disse...

hahaha nossa, o pouco que vi, você tem um jeito de escrever, de brincar, que me agrada...
Não é à toa que eu brinquei bastante contigo, testando sua paciência, que se mostrou incrível! (uma das palavras que mais escutei durante a semana que passou, além de: 'cadê a Sheyna!!!??!!')
Qto ao preconceito! Pois é, eu acho que todo mundo que participa de um ataque em massa é pq não tinha mais nada pra fazer, coitados... tsc tsc tsc Em geral eu gosto destas histórias, de assistir, minha mãe estava louca pra ver este filme, vou falar pra ela!
Você por acaso assistiu a um filme chamado Caramelo?
beijos
Sheyna

blog do bertolla disse...

melhor o de código de barras!!

Julio Moretti disse...

Fala Sr. Aldrin... Poxa! O filme não é tão ruim assim... Eu achei a direção horrível tb. Mas me parece que o sr. Daldry não é lá muito adepto de participar ativamente do corte, pois eu tb não achei a edição de "As Horas" lá essas coisas... O mesmo ocorre em "O leitor". O roteiro é confuso, sim, digamos, fraco mesmo. Não oferece resistência alguma e mal consegue ligar os personagens. Não há plot points definidos (vai me dizer que na cena do julgamento alguém ainda não sabia que ela era analfabeta... rs...), mas em tudo isso, eu achei um ponto interessante: a fotografia é muito boa. Eu arriscaria dizer que a fotografia mais a direção de arte (no gerla) garantiram o Oscar para sra. Winslet (de tabela, porque para ela mesmo a atuação foi bem discreta...)
Aquele abraço!

Sheyna A. A. disse...

Olha, eu volto pois lendo a sua crítica, posição sobre o filme, e o interesse que minha demonstrou em assistir, aluguei. Assistimos primeiro O Menino de Pijama Listrado, e em seguida este, O Leitor. Ambos com o cenário de Guerra, Alemanha, etc, etc. Eu gosto de filmes assim. O primeiro, do menino, meu pai, judeu, não conseguiu terminar de ver. OO Leitor, dizendo com olhos de mera expectadora, e não como os teus que além do expectador é profissional, vai julgar e olhar outras categorias, eu gostei. Mas terminei com raiva. Raiva porque tenho pra mim que o filme passa a temática de quantas vezes temos a oportunidade de fazer algo para evitar que algo de ruim aconteça na vida de alguém, até mesmo na nossa, e por não tomar atitude na hora certa de dar um passo, de dizer alguma coisa, ficamos mudos, parados, calados. Minha mãe já não viu sob a mesma óptica. Ela acha que ele não podia interferir na decisão dela, de assumir o crime e ser condenada só para não deixar perceber sua ignorância. Já eu acho que, se ele teve a sabedoria de entender, por tê-la conhecido, o impulso de chegar ao presídio e dlá recuar, nossa, deste momento adiante assisti com muita raiva! hahahaha
Enfim, quis comentar contigo, embora fale sozinha por você não me responder! kkk
beijos, saudades