sábado, 2 de maio de 2009

O Casamento de Rachel

Vi este filme na época do Oscar, prêmio a que concorreu em várias categorias. É dirigido por Jonathan Demme que depois de um longo hiato (ele é lembrado pelo sucesso O Silêncio Dos Inocentes) volta com este drama familiar que aqui entre nós achei delicioso. Graças ao show de interpretação que dão Anne Hathaway (a estagiária de Diabo Veste Prada) e Bill Irwin, velho coadjuvante de n filmes que vc já viu, um ator cinquentão que faz o pai de Anne. Esses dois valem o filme. Sabe aqueles momentos inspirados que arrepiam a platéia, picos de energia dramática que atores sonham em alcançar porque lhes rendem aquela cena pela qual eles serão lembrados? Tem vários momentos assim neste filme. Anne faz Kym a filha complicada e atormentada que ganha uma breve licença de uma clínica de intoxicação para participar do casamento de sua irmã, a Rachel do título. A volta de Kym traz também assuntos que estavam escondidos no sótão daquela família. Traumas, culpas, relacionamentos, tudo vem à tona e a cerimônia corre o risco de ser um desastre. Mr. Demme faz aquela direção nervosa, muito na moda nestes tempos de câmera no ombro e muita trepidação. Cansa um pouco porque na tela grande do cinema tudo fica mais. Em compensação o que ele consegue arrancar de seus atores é um espetáculo que merece ser visto. A família de Rachel e Kym é rica, moderna e liberal. A cerimônia é produzida para ser original, suntuosa e inesquecível. Só tenho uma observação a fazer ao Mr. Demme que tenho certeza deve estar lendo estas mal traçadas: será que não tinha um ator um pouquinho menos sem graça para fazer o papel do noivo de Rachel??
Ô cara sem sal!...Mas o filme é bom.

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