quinta-feira, 6 de março de 2008

Na Natureza Selvagem 2...

Antes de comentar Na Natureza Selvagem (Into The Wild) o filme do Sean Penn, preciso falar de dois livros que li na adolescência e que mexeram muito comigo. O primeiro foi O Fio da Navalha, do Somerset Maugham, um romance em que pela primeira vez aprendi o significado da palavra abnegação. Um jovem aristocrata (e aventureiro) americano vê seu melhor amigo dar sua vida por ele na Primeira Guerra Mundial. O eterno mistério da morte faz com que ele questione a própria vidinha materialista que leva, partindo em busca de respostas que ele vai encontrar na Índia e na milenar filosofia oriental. O jovem (Larry) muda para sempre.
O segundo livro que quero citar aqui é outro clássico americano, Walden ou A Vida Nos Bosques, do Thoreau, que fui ler assim que vi Sociedade dos Poetas Mortos lá nos meus 18 anos. O trecho “...eu fui à floresta porque queria viver livre. Eu queria viver profundamente e sugar a própria essência da vida...expurgar tudo o que não fosse vida; e não ao morrer, descobrir que não havia vivido...” foi um dos mais repetidos no mundo inteiro depois do filme. Se Walden não tivesse sido escrito, não teria havido Ghandi, a geração hippie ou o movimento ecológico... foi assim que descobri porquê gosto de fazer trilha...A Vida Nos Bosques não é só um livro, é uma semente.
Depois de dar essas informações, agora posso contar num próximo post porquê Into The Wild me emocionou tanto...

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