sexta-feira, 5 de março de 2010

Invictus

Tá todo mundo falando de Avatar, de gente azul, de Guerra Ao Terror, mas o filme que mais me emocionou desta safra foi Invictus do velho e bom Clint Eastwood. Quando paro pra pensar na filmografia desse cara, putz, quanto filme bão ele tem no currículo! Sobre Meninos e Lobos, Menina de Ouro, Os Imperdoáveis, e um monte de outros...
Neste Invictus, Clint conta a história verídica da atuação do recém-eleito presidente Nelson Mandela no desempenho de sua seleção de rugbi na Copa do Mundo de 1995 na África do Sul. Morgan Freeman, o preferido do verdadeiro Mandela para interpretá-lo faz um Nelson incrível. Mat Damon é o capitão da seleção, que recebe do presidente Mandela a inspiração para levar seu time à vitória na Copa. É sensacional! Vibrante, empolgante!
Mandela passou 27 anos na cadeia por causa do Apartheid. Nos seus dias mais tristes na cela, ele se apegava ao poema Invictus, do poeta inglês William Henley, que repasso a vocês aqui:

"Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstanceI

have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears

Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,

How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul."

"Da noite que me cobre,
Negra como um poço profundo,
Agradeço a todos os deuses que existem
Pela minha alma inconquistável.
Na garra cruel da circunstância

Eu não recuei nem gritei.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas ereta.
Além deste lugar de fúria e lágrimas

Só o eminente horror matizado,
E contudo a ameaça dos anos
Encontra e encontrar-me-á, sem temor.
Não importa a estreiteza do portão,

Quão cheio de castigos o pergaminho,
Sou o dono do meu destino:
Sou o capitão da minha alma."

Acho que me emocionei mais por ter tido a oportunidade de conhecer o país em 2007, por ter lido muito sobre Mandela e porque em dois momentos do filme ouvi uma música que aprendi lá na África do Sul...Shosholoza...
Assista, vale a pena!
Confira onde tá passando clicando aqui.

4 comentários:

Shey disse...

Olha, o primeiro contato foi através da livraria... achei a capa, simples, mas interessante...fui ver o que era e pensei, puxa, como virou moda lançarem livro e filme, assim, no combo... Antes era assim, o filme surgia após anos do lançamento do livro, e não o contrário.
Bem, o lado bom é que talvez demonstre um aumento na leitura, alheia. kk
Gosto de filmes com a descrição que fez, mas do que imagino que tenha em Avatar, que veria mesmo mais no enfoque da superação tecnológica e de limites, também.
Agora, eu quase passei pela experiência que você teve, em 98 era para cantarmos lá na África, ensaimaos meses, 2 semanas antes do embarque o Mack vetou as bolsas. Enfim, isso é Mackenzie. Mas tendo de ponto de partida que a musicalidade africana inspirou a maioria dos ritmos, ao menos o início de cada um... imagino o que sentiu.
Talvez semelhante ao que sinto quando ouço músicas indígenas, e as reconheço.
É um tipo de cultura. Marca.
Talvez não a todos.

Sheyna A. A. disse...

Eita, tá trabalhando muito hein Mazzei!
Não tem tempo de atualizar seu rico blog! :)
Passei pra conferir se tinha algo novo.
Estou louca pra ver Aliceee!!!
abs

cintia disse...

Nunca assisti esse filme mas depois, dessa sinopse vou assiti rsrsrrs

cintia disse...

oi estou gostando de navegar nesse blog, agora, todo vez que vou assisti filme eu vou dá acessada rsrs