segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

007 - Casino Royale

O ator Daniel Craig ganhou a permissão do público para vestir o smoking, usar o Omèga, dirigir o Aston Martin, beber o dry martìni e transar com as mulheres de James Bond, o agente secreto mais famoso do mundo.
E olha que é um desafio e tanto convencer milhões de espectadores que você pode ser tão charmoso quanto Sean Connery ou Pierce Brosnan. E isso o sr.Craig tem que admitir que não é. Talvez esteja aí, na decisão dos produtores e do ator de não disputar no quesito charme que torna esse Bond tão bom. Daniel Craig é o mais atlético, mais forte de todos e o filme sabe explorar isso. Todas as cenas de ação são bem mais elaboradas que a média dos 007. Dá pra sentir o quanto James Bond se machuca. Há uma seqüência de perseguição com o herói correndo à pé atrás de um bandido que parece um macaco (o cara sobe em qualquer lugar...) que é sensacional!...Para os puristas da série que questionaram antes de assistir a questão da aparência do novo 007 (Craig é loiro de olhos azuis), isso é uma bobagem. O ator tem muita personalidade e soube convencer como um agente secreto sofisticado e preparado para matar qualquer um a qualquer momento. Aliás, Craig passa essa veia assassina muito mais que seus antecessores. De resto, o roteiro é bem melhor amarrado que os últimos 007, há uma morena espetacular de bondgirl, Caterina Murino, uma italiana que aparece pouco mas marca presença e Eva Green com sua habitual beleza gelada, que não é uma gostosona mas sabe ser sensual. Notei também que Daniel Craig lembra muito Kirk Douglas (Spartacus), um ator de quem gosto muito. Talvez por isso tenha me simpatizado rápido pelo novo James Bond. Valeu!...

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