
Doze anos atrás já tinha ficado maravilhado com a poesia do diretor polonês. Ele filmou de uma vez só três histórias emocionantes que se entrelaçam. O título faz referência às cores da bandeira francesa: Azul, Branco e Vermelho. Na tradução brasileira inventaram os subtítulos – A Liberdade É Azul, A Igualdade É Branca e A Fraternidade É Vermelha.
A idéia da Trilogia nasceu em 1989, duzentos anos após a Revolução Francesa. Kieslowski queria saber o que essas cores e o lema da Revolução representavam hoje.
Doze anos depois, eu já mais vivido, saboreei com muito mais prazer e admiração essa jóia do cinema. Essa é uma qualidade da verdadeira obra de arte: permitir ser revisitada indefinidamente nos dando em troca novas leituras...
Ah, sim! Os extras estão sensacionais e a FNAC resolveu baixar o preço para um valor mais atraente. (veja aqui)
Imperdível conhecer o gênio de Krzysztof Kieslowski, o cineasta dos detalhes. Um cara que conta histórias com closes rápidos e outras sutilezas, formando uma teia delicada e sofisticada. Três tramas que se cruzam e emocionam muito. Fiquei impressionado com o vigor do filme que se mantém forte, atual, moderno até hoje.
Um presente bacana, pra quem gosta de coisa boa. França, cinema, poesia...
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