
O mesmo vale para o clássico O Retrato de Dorian Gray. A história muita gente já sabe é do belo e jovem Dorian que ganha uma bolada de herança e cai no mundo, ou melhor, em Londres. Lá conhece todo tipo de balada, vícios e mulheres. Ao mergulhar nesse mundo e perder sua inocência, um retrato que Dorian mantém trancado no sótão vai adquirindo todas as marcas de suas vicissitudes. A imagem de Dorian no quadro vai se transformando num monstro deformado.
A obra que discute com charme questões que vão da ética à vaidade não teve ainda uma transposição para as telas que merecia.
Este a que assisti é raso como um pires e com um retrato que se mexe toda hora tentando pregar peças no espectador, tipo filminho de terror. Blé...
O diretor é o mesmo da bela versão de Othelo para o cinema com o Lawrence Fishburne de 1995.
Lá ele acertou, aqui, nada a ver...Estréia dia 4 de fevereiro nos cinemas.
2 comentários:
Acho que as pessoas, até para fazer as boas adaptações seguem a Teoria da Cauda Longa do Andersen... os hits vendem mais... (será?)
Anderson*
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