
Mas o fato é que nada se compara com este belíssimo, poético e sensacional O Escafandro e A Borboleta.
A história verídica do editor da Revista Elle que na década de 90 sofreu um AVC e perdeu todos os movimentos do corpo com exceção da pálpebra do olho esquerdo. É piscando essa pálpebra mais a dedicação de uma fonoaudióloga que permitem que Jean-Dominique se comunique com o mundo. E é assim que ele escreve um livro contando sua aventura final.
O filme é espetacular! Na última edição do Oscar recebeu várias indicações (fotografia, montagem, roteiro e direção). O diretor consegue dar o tom certo, sem deixar o filme cair na pieguice, no emocionalismo barato...a fotografia é maravilhosa e os atores dão um show...
Nunca, nunca na história do Cinema o conhecido recurso da câmera subjetiva foi tão bem explorado num filme!
Uma peça magnífica que te leva a pensar nos desperdícios da vida, nos amores que não vivemos, no tempo que perdemos e que nunca voltará...
Um comentário:
Que bonita observação no final!
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